A linha de crédito, com juros de 8,66% ao ano, abaixo da média do mercado, estava suspensa desde o primeiro semestre do ano passadao por falta de recursos.
O valor disponível para empréstimo, R$ 4 bilhões, é menor do que o do ano passado, quando foram contratados R$ 6,1% em financiamentos habitacionais na modalidade.
Além de reabrir os empréstimos, a Caixa elevou o limite máximo de financiamento de 50% para 70% para imóveis usados.
O aumento da fatia do empréstimo para imóveis usados valerá para os contratos enquadrados no Sistema de Amortização Constante (SAC), em que as prestações começam mais altas e depois vão caindo ao longo do contrato. Para a aquisição de imóveis novos, o percentual foi mantido em 80%.
A fonte de recursos para a linha é o FGTS, que aprovou orçamento de R$ 5 bilhões para 2018 — queda de 30% na comparação com a verba liberada este ano. O Banco do Brasil, que também opera com recursos do Fundo, receberá R$ 1 bilhão.
Na modalidade, não há limite de renda, desde que o tomador tenha na conta do FGTS um saldo equivalente a pelo menos 10% do valor do imóvel.
O empréstimo pode ser pago em até 360 meses, na aquisição de imóveis de até R$ 950 mil no Rio, em Minas Gerais, São Paulo e no Distrito Federal. Nos demais estados, o teto é de R$ 800 mil.
Caso o Conselho Monetário Nacional (CMN) decida prorrogar, ainda no início do ano, o valor máximo do imóvel para R$ 1,5 milhão (que vigora até 31 de dezembro), a Caixa elevará o valor. Por enquanto, vai começar com o limite mais baixo.
Nos últimos meses de 2017, a Caixa reduziu o ritmo de concessões de crédito, suspendeu novos pedidos de empréstimo para a classe média e passou a operar somente com o Minha Casa Minha Vida para atender a famílias com renda bruta de até R$ 4 mil.
Isso foi possível porque o FGTS e a União (via orçamento federal) concedem subsídios (descontos a fundo perdido para os beneficiados) e isso compensa a exigência de reserva de capital da Caixa.
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